Curricula, Gestão do Conhecimento e Pesquisa

Uma educação espontânea ou uma educação escolar?

Posted on: 11 de janeiro de 2007

A cultura permite ao homem acumular  experiências por meio de teorias sobre o funcionamento da realidade e dos objetos. Desse modo, consegue manter vivas as próximas gerações . No entanto a divisão dos grupos  detentores da cultura diverge a respeito de conceitos que são multiplicados  para a posteridade.
O homem começa a cultivar valores  culturais alheios. Cada ser começa a ter uma compreensão do mundo de maneira  diferente e a reproduz como sendo a única. A desigualdade pode ser vista sob a  ótica de quem se vê com mais conhecimento e começam a aparecer alguns ditos  privilegiados culturalmente.
Surge um processo de especialização na  criação e apropriação da cultura que se mostra muito desenvolvida na divisão do  trabalho e tem efeitos colaterais futuros entre os grupos sociais que tendem a  se diferenciar.
A passagem da cultura ou do conhecimento  para os descendentes é de modo elitista se a opção for pela educação formal,  entretanto pode ser uma das maneiras de se atingir a especialização e tentar  reverter o processo da segregação.
Na opção espontaneidade da educação ou  educação informal poderá haver a produção de conhecimento significativo, porém  pode não ser considerada particularização, dessa forma, na divisão do trabalho,  os indivíduos que não se apropriam de valores culturais de outrem podem estar  em uma maioria tida como não pensante.
A verdade está onde cada ser consegue  impor a ação por meio do trabalho e fazer uma relação com o mundo por meio de  uma tarefa que o conduza a hominização.

 

   

Texto escrito em maio de 2004.

 

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Neli Maria Mengalli

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